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Compota de Morango sem açucar

by 29 de Dezembro de 2019

Dizem ue não se fazem omeletes sem ovos nem compotas sem açucar e sou obrigada a concordar. De facto quando falamos em omeletes falamos em ovos, e quando falamos em compota falamos em açucar ou num ponto obtido entre a fusão da fruta e do açucar. De todas as formas desde que me tornei vegetariana, e que fui mergulhando cada vez neste maravilhoso mundo da alimentação, que venho descobrindo alternativas vegetais semelhantes a opções que consumia anteriormente equivalentes quer em aspeto, quer em sabor. E se a omelete conseguimos reproduzir com a farinha de grão (e com o sal negro que dá um sabor praticamente igual ao do ovo), a compota podemos reiventar apenas com fruta (e tâmaras) e, neste caso para aproximar a textura, com umas sementes de chia.

Claro que não é uma receita daquelas que as nossas mães faziam de empreitada e servia N frascos para todo o ano, pois não tem aqui o açucar para lhe dar essa longevidade. Mas é uma alternativa doce, de sabor semelhante à compota original, e que podemos fazer em menor quantidade para usarmos como topping em iogurtes, overnight oats ou panquecas ou como compota barrada no pão ou em tostas. Conserva-se em frasco de vidro no frigorifico até cerca de 4 dias. Vamos lá então à receita.

Ingredientes

  • 200g de morangos ou framboesas frescas (ou congeladas)
  • Sumo de meia lima
  • 2 tâmaras
  • 1 colher de sopa de sementes de chia

 

Como se faz a compota de morango e chia sem açucar?

  1. Trituram-se os morangos/framboesas com o sumo de lima e as tâmaras com a varinha mágica).
  2. Transfere-se para um frasco de vidro, juntam-se as sementes de chia e envolve-se bem.
  3. Deixa-se a repousar no frigorífico por 30 minutos (mínimo).

 

Brinquedos de madeira para crianças: Sim ou Não?

by 14 de Dezembro de 2019

Há muito, muito tempo, eram os nossos pais umas crianças que brincavam no bailoço e ao pião…

… Desde este baloiço e este pião de madeira que já se contam muitas décadas. No meu tempo de criança ainda restavam alguns brinquedos de madeira mas a verdade é que o plástico já tinha tomado conta da maior parte dos brinquedos da minha geração nos anos 80. Achávamos que eram brinquedos modernos, mas a verdade é que partiam com facilidade e tinham uma duração limitada, já para para não falar de perderem logo uma ou outra funcionalidade e de ficarem inutilizados rapidamente..

Quando pensamos no plástico e na sua origem vamos inevitavelmente dar ao petróleo, recurso ambientalmente nocivo e não renovável. Nesta altura as preocupações ambientais não tinham tanta força como agora ou valores mais altos se levantavam. O que valia era a produção em escala e ao mais baixo custo para depois se venderem a um preço mais reduzido. Como as coisas também eram (e ainda são) feitas para durar menos, ou seja têm um ciclo de vida mais curto, acabavam por ter de ser substituídas e por gerar mais compras e mais vendas, e assim alimentar esta cadeia de produção, aumentando, quase nas mesmas proporções, a poluição e o impacto ambiental. E o plástico tomou, e continua a tomar, conta de grande parte do universo dos brinquedos infantis (e este é apenas o exemplo de um setor).

Atualmente, embora as coisas não tenham mudado muito em termos de produção e de filosofia de mercado e de vendas, assistimos um pouco mais a um regresso às origens, e felizmente que na geração dos meus filhos, os brinquedos em madeira têm ressurgido em força para quem procura opções de brinquedos mais sustentáveis e mais amigos do ambiente.

Assim os brinquedos de madeira fazem-nos viajar no tempo,  trazendo-nos uma certa nostalgia dos tempos antigos. Aqui em casa damos sempre preferência a brinquedos feitos de materiais naturais, sejam de madeira, sejam de outro tipo de matérias amigas do ambiente, no entanto os miúdos acabam sempre por ter alguma coisa em plástico e claro que acabam por brincar com tudo.

O que faço normalmente com os brinquedos em plástico, de maior porte normalmente, e com mais funcionalidades (vulgo vozes ou músicas)? Tento condicionar a sua utilização à casa dos avós e na nossa casa ficam os mais tradicionais, normalmente mais didáticos e estes acabam por ser os que eles brincam mais!

 

Quais as principais vantagens dos brinquedos de madeira?

  • Mais amigos do ambiente – São ecológicos, sustentáveis, feitos numa matéria-prima natural e com menor toxicidade química, sendo também mais facilmente degradáveis por oposição aos de plástico. O facto de não usarem baterias ou pilhas reduz ainda mais o seu impacto ambiental.
  • Menos tóxicos – Pois são feitos com recurso a materiais naturais e as tintas usadas são normalmente seguras para a saúde e amigas do ambiente.
  • Mais duráveis – Atravessam gerações e gerações e são menos susceptíveis de se danificarem ou partirem, sendo mais resistentes a quedas e outro tipo de acidentes.
  • Mais fáceis de reparar – Normalmente quando se estragam os brinquedos de madeira são facilmente consertáveis.
  • Mais seguros – Sendo compostos por peças maiores, os risco de ferimento com pequenas peças é menor do que nos brinquedos de plástico. Por outro lado como também não têm pilhas nem baterias acaba por não existir risco de as engolir. 
  • Potenciam o desenvolvimento infantil – Normalmente os brinquedos de madeira não possuem funções automáticas nem botões, estimulando a interação da criança com o brinquedo e obrigando-a potenciar e desenvolver a sua imaginação e criatividade.
  • Trabalham diferentes capacidades da criança – Muitos brinquedos de madeira têm associados por norma o desenvolvimento de várias capacidades da criança como a sua agilidade motora, noções de lógica ou associação, perceção do espaço, etc.
  • Recriam ambientes mais tranquilos – Os brinquedos de madeira têm a tendência para criar um ambiente mais calmo, porque não produzem ruído, não são barulhentos nem possuem comandos automáticos.

 

Quais as desvantagens dos brinquedos de madeira?

  • Peso – São normalmente mais pesados sendo por isso menos portáteis e menos práticos de transportar.
  • Perigo – Podem-se tornar perigosos em caso de arremesso pois são passíveis de provocar ferimentos dado o seu peso.
  • Tintas usadas – É importante termos em atenção na altura de escolher os brinquedos de madeira quais os tipos de tinta utilizados para os pintar, para termos a certeza que são seguras para a saúde das crianças em caso de contacto com a boca ou de ingestão.
  • Preço – Normalmente são mais caros do que os de plástico, mas como duram mais isso também se traduz numa vantagem. Além disso também sou mais a favor da qualidade do que da quantidade.

 

Como podem ver são muito mais as vantagens do que as desvantagens da utilização de brinquedos de madeira. Há muitas escolas com pedagogias alternativas como por exemplo as escolas Montessori ou Waldorf que apenas utilizam brinquedos de madeira, ou feitos em matérias-primas naturais, para trabslhsr, desenvolver ou potenciar diferentes capacidades nas crianças.

 

Portanto a resposta à minha pergunta: “Brinquedos de madeira para crianças: Sim ou Não?” é SIM, SEMPRE!

4 Bolos Vegan Sem Açucar rápidos e fáceis de fazer

by 8 de Dezembro de 2019

Esta semana trago um best of de bolos vegan e sem açucar. Todas estas propostas são adoçadas com adoçantes naturais, normalmente provenientes da fruta (fresca ou seca) e não usam qualquer ingrediente de origem animal. Não tenho por hábito usar açucar, nem qualquer tipo de produto substituto como geleias de cereais. Pontualmente uso numa ou noutra receita xarope de agave ou maple syrup mas sempre em quantidades residuais.

Todas as receitas que escolhi têm algo em comum, além de serem rápidas e fáceis de preparar, usam ingrediente crus ou seja, não precisam de ir ao forno, apenas frigorífico. Sendo receitas cruas usam, na sua maior parte, uma ou mais oleaginosas e um ou mais frutos secos, daí que não saiam propriamente baratas. Contudo podem alterar ou substituir em muitas delas as oleaginosas por outras de época ou que consigam a preços mais acessíveis. 

A maior parte destes bolos também usa cacau, portanto se o cacau – ou o chocolate – não forem a vossa praia, saltem diretamente para o número 4.

Aqui ficam então as 4 propostas de bolos vegan sem açucar que resolvi juntar neste post Tudo-em-Um.

 

1. O melhor Bolo de Aniversário Vegan

É uma das minhas receitas de bolo favorita para aniversários e até o decidi apelidar d´ “o melhor bolo de aniversário vegan” porque é um bolo muito consensual e toda a gente o adora. A base fica crocante, o meio com uma consistência deliciosa, e assenta que nem uma luva na mistura de frutos silvestres do topo. Simplesmente maravilhoso. É uma receita que fica um pouco cara pois leva tâmaras e amêndoas na base, e ainda miolo de avelã no meio. No entanto como é um bolo que leva muitas oleaginosas, acaba por satisfazer mais e por render, pois as fatias nunca são tão generosas quanto as de um bolo tradicional. Também resulta muito bem fazer em forma retangular e servir em quadradinhos tipo brownie. Explorem esta receita que têm “pano para mangas” e os amantes de chocolate vão adorar. Nesta proposta uso banana, coco e tâmaras para adoçar.

Espreitem a receita passo-a-passo aqui

bolo aniversário chocolate

 

2. Bolo de Figo, Amêndoa e Cacau 

Este bolo transporta-me para um cenário palativo algarvio dado que usa a amêndoa e o figo, ainda que depois leve um toque de cacau. Experimentei-o para meu bolo de aniversário quando fiz 38 anos. É um bolo que por levar figo, não precisa de mais nenhum adoçante extra, sendo muito parco em ingredientes também. Neste caso less is more. A maior vantagem desta receita é mesmo a rapidez de execução, pois não é preciso separar ingrediente nenhum, deita-se tudo para o processador, bate-se e molda-se o bolo. Só precisam de um tempinho prévio para demolhar os figos para se tornarem mais macios e mais fáceis de bater. Uma dica para este bolo? Faça-no com a base do bolo de cima que também fica muitaaaa booom!

Sigam a receita passo-a-passo aqui.

 

3. Bolo Trufa de Chocolate

É sem dúvida uma das minhas melhores criações culinárias, este bolo de cacau intenso, tem consistência muito semelhante à trufa de chocolate e combina lindamente com lascas de coco – ou coco ralado – e uma folhinha de hortelã. Os amantes de bombons que se preparem porque parece que estamos a comer um bombom gigante composto por duas camadas deliciosas de chocolate, com uma textura super aveludada. Uma coisa é certa: ninguém fica indiferente a esta receita posso garantir-vos. O adoçante aqui são as tâmaras e para os mais gulosos (caso façam questão, maple syrup). 

Vejam a receita passo-a-passo aqui.

bolo trufa

4. Cheesecake de Caju, Lima e Coco

E para desenjoar um bocadinho do cacau e do chocolate, a minha última proposta vai para este fake cheesecake de lima e caju que é de comer e chorar por mais e faz as delícias dos maiores real cheesecake lovers. Esta versão vegan tem base de tâmaras e amêndoa, recheio de caju e topping de calda de morangos frescos. Os adoçantes neste caso são as tâmaras e o coco e para quem quiser mais, um poquinho de maple syrup. Para os gulosos dobrem as quantidades.

Explorem a receita passo-a-passo aqui.

 

vegan cheesecake 

Tofu com Broa

by 26 de Novembro de 2019
É uma receita tradicional revisitada nesta versão vegetariana e veste a nossa Ceia de Natal já há uns anos a esta parte.

Quando comecei a fazer os natais vegetarianos experimentei algumas receitas diferentes, mas gostava de ter uma receita que fosse “aquela” receita da consoada. E depois de algumas provas, foi deliberado em assembleia geral que esta seria a tal.

E é assim há pelo menos três anos a esta parte que este arquinimigo do Bacalhau com Broa faz as delícias de todos os vegetarianos cá de casa na noite de 24, e ainda se mistura com a bacalhoada de alguns omnívoros mais curiosos. Desenganem-se os que acham que este prato só resulta bem com bacalhau. Se o bacalhau vai com todos, o tofu só vai com alguns, mas a broa é sem dúvida um deles.

Se procuram ideias vegetarianas para a ceia natalícia considerem este Tofu com Broa por favor que é tão boa e tão fácil de fazer. Além disso aínda o podem acompanhar com um pouco de batata cozida e um extra de couves, caso na vossa mesa de Natal também haja o tradicional bacalhau com todos.

 

Antes de passarmos à receita deixo-vos algumas considerações prévias:

  1. Sobre a marinada – Gosto de marinar de véspera no figorífico para que o tofu ganhe mais sabor e de ir lá de vez em quando mexer delicadamente o saco. 
  2. Sobre o refogado – Este prato também pode ser feito sem refogar o tofu, tornando o prato ainda mais saudável. Se optarem por não fazer refogado, devem colocar na frigideira antiaderente apenas os cubos de tofu escorridos, sem qualquer gordura, para grelharem um pouco, e depois adicionam a água e temperos da marinada por cima, deixando evaporar do mesmo modo.
  3. Sobre a broa – Costumo usar uma broa escura, com mais centeio, tipo a de Avintes, porque passo o Natal no Norte, mas também podem usar broa de milho.
  4. O Tofu – Pode ser cortado em cubos pequenos mas também pode ser esfarelado. Pessoalmente aprecio mais em cubos pois a broa já é esfarelada, mas vai do gosto de cada um. 
  5. A melhor dica – Façam muita quantidade porque no dia seguinte também fica delicioso para fazer “roupa velha” ou “farrapo velho”.

 

Vamos à receita sem mais demoras.

tofu com broa

Ingredientes:

  • 6 – 8 folhas de couve portuguesa ou outra couve
  • 500g de tofu partido aos cubinhos (ou esfarelado)
  • 4 dentes de alho esmagados e picados
  • 4 – 6 folhas de louro
  • 1 ramo de coentros (separar pés e ramos)
  • miolo de broa (+/-500g)
  • alho em pó qb
  • azeite qb
  • 1 limão
  • 1 copo de vinho branco (+/200ml)
  • pimenta preta a gosto

 

Como se faz o Tofu com Broa?

1. Corta-se tofu aos cubinhos e coloca-se num saco (uso estes) a marinar de véspera com o alho, o vinho branco, o louro, os coentros (ramos), o limão e a pimenta preta.

2. Escaldam as folhas de couve (partidas caso sejam muito grandes) em água a ferver uns 5-7 minutos ou até parecerer que estão cozinhadas.

3. Numa frigideira antiaderente prepara-se o refogado com o alho e o louro da marinada e com os pés de coentros e reservam-se os ramos. Adicionam-se os cubos de tofu e cozinham-se um pouco. Rega-se com a restante água e temperos da marinada (folhas de coentros incluídas), mexe-se e deixa-se cozinhar até evaporar a água.

4. Desfaz-se o miolo de broa de centeio, adiciona-se um fio de azeite e o alho em pó e amassa-se bem com as mãos.

5. Colocam-se as folhas de couve bem escorridas no fundo de uma assadeira/pirex e regam-se com um fio de azeite. Adiciona-se o tofu, cobre-se com a broa e rega-se com mais um fio de azeite. Prensa-se um pouco para fazer uma capa e coloca-se forno só para tostar a parte de cima.

 

 

 

 

 

 



Simplifique, Simplifica… Simplify Eat e um Giveaway!

by 20 de Novembro de 2019

Não importa o tipo de tratamento, se por “tu” ou por “você”, se se lê em português ou inglês, o conceito-base está lá bem chapado no nome e bem espelhado na assinatura escolhida:“saudável, consciente e sem complicar” e trata-se de um projeto 100% português!

E é sobretudo para os mais distraídos das redes sociais ou para os que ainda não tenham esbarrado de frente com o Simplify Eat na web, que hoje escrevo este post, para dar a conhecer um pouco mais sobre esta iniciativa cuja missão é, nas palavras da sua mentora:

 

o de ajudar famílias a realizar escolhas alimentares de qualidade, em prol de um mundo mais saudável, inspirador e próspero.

 

De que forma?

  • Através de um serviço de planeamento de refeições para famílias que pretendem praticar uma alimentação sazonal, minimamente processada, poupando tempo, dinheiro e energia.
  • Através da publicação de conteúdos diversos que conduzam a melhores opções, e em consciência.
  • Através da realização de eventos e workshops na mesma linha de pensamento.

 

E falar do Simplify Eat é falar da Andrea Franco, a Dona disto Tudo!

Descobri a Andrea, ou ela a mim, num grupo de Facebook sobre Alimentação (óbvio), há já alguns anos e estabelecemos empatia de imediato. Talvez por na altura eu estar em Angola e publicar receitas com produtos locais e pelo facto de a Andrea ser angolana, não sei… Sei que a partir daí nos fomos mantendo sempre em contacto neste mundo virtual, até que um dia ela me apresentou o Simplify Eat e me convidou para ser um blog parceiro.

Fico sempre muito contente quando alguém gosta das minhas receitas e as partilha, como já era o caso com a Andrea a título particular, mas fico ainda mais contente quando conheço alguém com quem consigo sempre aprender alguma coisa. E pois bem, é isso que acontece – e que tem acontecido – ao longo destes anos de Simplify Eat, e é isso que acontece também sempre que vejo um direto da Andrea ou leio algum post que escreve no blog ou no Facebook. Para além de saber do que está a falar, faz uma seleção criteriosa de conteúdos (muito úteis por sinal) e ainda por cima escreve muito bem: de forma bem estruturada, clara, concisa e com sentido de humor (cá está o meu defeito profissional a analisar esta parte).

Deste modo aproveito para partilhar um pouco mais sobre o que é o Simplify Eat, para dizer aos vegetarianos também existem planos (ovovegetarianos), e ainda para felicitar a Andrea por estar no comando deste projeto fantástico, que com o seu empenho e garra, faz andar de dia para dia, sempre com um sorriso nos lábios. Bora lá deixar a conversa de lado e conhecer mais de perto o que é isso do Simplify Eat! Podem saber mais sobre a Andrea aqui.

 

Que serviços podemos encontrar no Simplify Eat?

  1. Sessões/workshops para pais – Com o intuito de se munirem de ferramentas para educar e elucidar os seus filhos acerca da importância de uma alimentação mais natural, com produtos de época e de preferência locais, investindo na sua saúde e na do Planeta.
  2. Menus semanais + listas de compras – São planos sazonais e disponibilizados numa plataforma online interativa onde se podem encontrar receitas passo a passo e a lista de compras para cada semana. A plataforma também dispõe de funcionalidades diversas tais como alterar porções das receitas, permitindo cozinhar a mais ou a menos. Estas alterações refletem-se assim nas quantidades indicadas na preparação e na lista de compras, evitando-se o desperdício de alimentos.

 

Além destes serviços o Simplify Eat conta com um eBook fresquinho e acabadinho de lançar sobre “Receitas Simplify Eat para miúdos (e não só!)”

São 15 receitas (+ variantes) sem glúten, sem lactose, sendo a maior parte adoçada com fruta (fresca e/ou desidratada) ou mel. Aqui encontram muitas opções para lanches e pequeno-almoço dos miúdos e alguns extras de informação tais como sugestões para diferentes Estações do ano, leitura de rótulos, açúcares e farinhas, entre outros.

Quem quiser participar no Giveaway e ganhar este eBook no valor de €7, só tem de ler este artigo até ao fim, va lá, está quase.

 

A Plataforma Simplify Eat

A plataforma Simplify Eat dispõe de várias funcionalidades entre elas uma lista de compras com base nas receitas do nosso plano. Há também planos adequados a cada tipo de dieta. Os planos duram 4 semanas, quem quiser uma continuidade só tem que renovar a cada mês. As receitas são disponibilizadas na plataforma e distinguem-se entre pratos principais e acompanhamentos. Depois a nossa lista de compras é feita com base nas receitas e porções recomendadas.

Eu já experimentei o meu plano e fiquei muito satisfeita. Até me considero uma pessoa organizada e com alguma capacidade de planeamento, mas a verdade é que com esta parte simplificada (cá está o conceito da simplificação novamente), consegui:

  1. Poupar tempo e pude debruçar-me sobre outras coisas igualmente importantes.
  2. Otimizar o tempo que perdia a elaborar lista de compras.
  3. Delegar o supermercado no outro adulto cá de casa.

No final do dia o balanço foi muito positivo e o desperdício menor, sem dúvida.

Gostei muito das receitas propostas pela Andrea, até porque algumas são deste blog, e estou à espera que me convide para a ajudar na elaboração dos menus vegetarianos estritos (coff, coff…), podendo continuar a contribuir para um projeto que vi nascer. E que bom que tem sido também testemunhar o seu crescimento e evolução.

 

Parabéns uma vez mais à Andrea Franco pela sua dedicação, profissionalismo e conhecimento, mas também e sobretudo pela sua forma de estar: simples, simplificada e sem pretensiosismos  🙂

 

Mas as novidades não terminam por aqui e vamos lá agora ao que realmente interessa! Para comemorar os dois anos de Simplify Eat, decidimos lançar este Giveaway em conjunto. O que podes ganhar?

O novo eBook de Receitas Simplify Eat para miúdos (e não só!) em formato pdf e com as 15 receitas na plataforma. Para isso só tens de:

1. Gostar da Página Simplify Eat e Receita para Tudo no Facebook.

2. Partilhar este post de forma pública no Facebook.

3. Identificar 2 amigos na publicação de Facebook.

Podem participar até dia 27 de Novembro às 23:30, quantas vezes quiserem, desde que identifiquem sempre AMIGOS diferentes. Os comentários são sorteados a partir desta publicação no Facebook. Comentários com identificação de marcas ou bloggers não serão considerados.

O que comem os vegetarianos?

by 15 de Novembro de 2019

Muitas vezes as pessoas perguntam-me o que como, se não consumo carne, peixe ou derivados… E foi precisamente este o ponto de partida para a escrita deste post: explicar a composição de um prato vegetariano para todos aqueles que queiram saber o que os vegetarianos comem, para os que queiram introduzir um prato vegetariano na sua alimentação habitual ou para os que se encontrem em situação de transição para o vegetarianismo.

A resposta à questão inicial deste post: “o que comem os vegetarianos” pode parecer básica, contudo não será imediata por requer, na minha opinião, enquadramento prévio.

De facto ainda estamos muito formatados para a dicotomia proteína animal/acompanhamento, que na maior parte dos casos se resume a massa, arroz (normalmente refinados), batata ou legumes. Mas há ainda muitos alimentos e ingredientes para descobrir na alimentação, independentemente da dieta ou estilo de vida, que podem adiconar aos pratos mais comuns apontamentos de cor, sabor e uns pontos extra sob uma vertente nutricional.

 

Um prato é tão mais equilibrado nutricionalmente quanto mais cores tiver. Assim nos pratos que confecionamos no nosso dia-a-dia, devemos ter a preocupação de incluir diversas cores, por forma a garantir a ingestão de diferentes nutrientes e uma diversidade nutricional com vista ao equilíbrio.

 

Quando nos tornamos vegetarianos, (isto partindo do princípio que antes éramos omnívoros) acabamos naturalmente por redescobrir o maravilhoso mundo alimentação, quanto mais não seja porque procuramos alternativas nutricionais válidas à carne, ao peixe ou aos ovos. Eu, por exemplo, quando era omnívora não ía nada à bola com leguminosas, não apreciava a textura e por isso não as incluía na minha alimentação. Abusava (percebo agora), da proteína animal (só ingeria peixe) e dos ditos acompanhamentos. 

A partir do momento em que me tornei vegetariana não podia excluir as leguminosas do meu prato, para ir buscar a proteína a algum lado. Hoje em dia já se fala muito que não é necessário ingerir tantas doses diárias de proteína, mas na altura eu não sabia.

O que fiz? Dei primazia áquelas que mais gostava como o feijão preto, por exemplo, dei espaço para novas descobertas, como o feijão mung ou o azuki, comecei a consumir leguminosas sob outras formas menos clássicas (hambúrgueres, croquetes, etc). Resultado? Passado pouco tempo estava a comer tudo quanto eram leguminosas de todas as maneiras e feitios. Isto para dizer que o vegetarianismo acabou por me abrir muitas portas e um novo caminho de descobertas, não só de ingredientes, mas também de formas de os confecionar, e portanto, de novos sabores também.

Porém não quero aqui dizer que apenas os pratos vegetarianos são completos e equilibrados, há muitos vegetarianos ou vegans que comem muita porcaria, do mesmo modo que há omnívoros que têm refeições super equilibradas. A minha intenção é mesmo a de mostrar que, independentemente das dietas ou escolhas alimentares de cada um, se deve tentar consumir um pouco de tudo de forma equilibrada. No fundo respeitando aquela máxima de:

 

Eliminar processados, dar primazia a ingredientes frescos e naturais, cozinhar e consumir, tanto quanto possível, produtos locais, nacionais e de época, e restringir ou moderar o consumo de açucar e sal.

 

E o que podemos fazer para enriquecer um prato tradicional?

Está ao alcance de qualquer um enriquecer um prato tradicional, para isso pode-se:

  1. Substituir os cereais refinados por cereais integrais.
  2. Variar os cereais integrais introduzindo outros cereais tais como millet, bulgur, polenta, aveia, trigo, etc e ainda pseudo-cereais como o  trigo sarraceno, a quinoa ou o amaranto.
  3. Reduzir a porção de carne/peixe ou mesmo substituir por uma leguminosa.
  4. Aumentar a ingestão diária de legumes (tanto crus como cozinhados).
  5. Adicionar um punhado de sementes ou oleaginosas torradas (fica tão bem por cima do cereal, legume ou salada).

 

Há dois anos, num jardim de infância onde o meu filho esteve temporariamente, era a única criança vegetariana. Como estavam a ensinar a Roda dos Alimentos e como os outros meninos (e a educadora), tinham curiosidade em saber ao certo o que o Benjamim comia, pediram se podiamos levar de casa alguns exemplos de alimentos recortados de folhetos promocionais, para colocarem na Roda dos Alimentos que estava afixada na sala.

Esta tarefa acabou por se avizinhar complicada para mim pois não encontrávamos alguns alimentos que fazem parte da nossa alimentação diária nos folhetos mais comuns. De tal forma que preferi preparar um modelo em formato de Prato Vegetariano, com exemplos de todas as fontes de origem vegetal que uma criança e um adulto vegetarianos podem ingerir. A foto que consegui encontrar embora foque uma perspetiva mais macrobiótico-vegetarina, está bastante eludidativa e bem perto do tipo de alimentação que fazemos aqui em casa, só coloquei uma legenda com exemplos, para maior compreensão. 

E hoje decidi fazer este post a acompanhá-la, na esperança também de ajudar quem está em transição para o vegetarianismo e se depara com dúvidas sobre o que cozinhar para obter um prato vegetariano completo.

Infelizmente muitas pessoas ainda acham que os vegetarianos comem só alface ou que ser vegetariano e comer saladas… Not! E aqui está a prova!

Garanto-vos que se seguirem este esquema, seja para vocês adultos, seja para os vossos filhos, não vos faltará absolutamente nada. Ah… E não se esqueçam: se forem vegetarianos estritos, suplementem – a vocês e às vossas crianças – com vitamina B12.

Aqui em casa a base da nossa alimentação são os cereais integrais e as leguminosas que depois complementamos com outros vegetais e frutas, oleaginosas e sementes dependendo da refeição do dia.

Em jeito de esquema e de forma bastante genérica, posso dizer que aqui se consome:

  1. Ao pequeno-almoco – Cereal, frutas + vegetais crus (sumos verdes ou em papas), sementes e oleaginosas.
  2. Ao almoço – Cereal, leguminosa, vegetais crus, vegetais cozinhados, sementes, algas e alguns germinados e fermentados.
  3. Ao Jantar  – Sopa, cereal, leguminosa, vegetais crus, vegetais cozinhados e sementes.

Nas refeições intermédias entra fruta com fartura, oleaginosas, cereais e sementes. Também consumimos alimentos fermentados e germinados e probióticos naturais como o kéfir (mas isto dá outro post).

Às opções apresentadas ainda consumimos de forma mais ou menos regular outros alimentos ricos em proteína vegetal como é o caso do seitan (glúten de trigo), tofu (soja) e tempeh (feito a partir de grãos de soja fermentados) e cogumelos.

Finalmente, e em jeIto de conclusão, deixo-vos com a imagem que responde à pergunta original deste post. Espero que esta informação vos tenha sido de alguma forma útil. Tenham um bom fim-de-semana!

O que comem os vegetarianos?

pratos vegetarianos

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